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No domingo passado celebramos a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo. Dentre os reis que existiram e outros que se fizeram reis, só um é capaz de trazer à nossa alma uma certeza convincente: Ele não é um rei isolado na sala-do-trono à espera do beija-mão dos súditos.
Ao contrário!
Ele vem ao nosso encontro, transforma as promessas em realidades e nos mostra aquilo que precisamos saber para enfrentar as distrações e as distorções que nós mesmos inventamos. Se o inverno da vida se aproximar e nos surpreender de mãos vazias, teremos de descobrir que, realmente, só vale a pena o que for verdadeiro.
Só Ele é verdadeiro, o verdadeiro Rei, sem palácios nem tronos. É aquele mesmo Jesus de Nazaré, com suas mãos vincadas pelo trabalho na carpintaria de José, e com sua alma tatuada com as faces de cada um de nós.
Esse é o único Rei que não nos trata como súditos, mas como amigos. É o único Rei que come à nossa mesa e nos oferece a sua. Quando a fome de entendimento acossar a nossa alma com o aguilhão da dúvida, só Ele permanecerá. Só Ele quer a nossa verdade.
Nem sempre sabemos ao certo onde estamos.
Mas sabemos que se somos pequenos, Ele é a nossa grandeza; se somos frágeis, Ele é a nossa força. E uma vez perdidos, Ele será o caminho.
Sem Deus, até a nossa sombra nos envergonha.
Temos a grande História humana para nos mostrar os nossos caminhos serpenteando no nada. Daí toda nossa insatisfação. Que todos os reinos só mostraram o nosso vazio. Daí não haver nada a nos tornar plenos.
Estamos perdidos? Só uma oração será capaz de proporcionar nosso resgate: Venha a nós o vosso Reino!
Essa oração deverá ser repetida, sempre, enquanto a vida lhe der essa chance. Não a perca!