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Os mandatos do governador Cláudio Castro (PL), de seu vice, Thiago Pampolha (MDB) e do presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), Rodrigo Bacellar (União) podem estar com os dias contados. Isso porque o MPE (Ministério Público Eleitoral) pediu a cassação deles, junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os três são acusados de abuso do poder político e econômico, durante as eleições de 2022.
Absolvidos pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), Castro, Pampolha e Bacellar foram alvo de recurso do MPE por terem praticado abuso de poder político e econômico, através de contratações na Fundação Ceperj e na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Vale lembrar que a votação para absolvê-los no TRE foi apertada (4 a 3) e, em outubro, o tribunal rejeitou - 6 a 1 - os recursos que poderiam absolver o governador, o vice e o presidente da Alerj.
Candidato a governador pelo PSB, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT) também chegou a apresentar recurso contra Castro e seu grupo político.
O TRE alegou falta de provas para também absolver o ex-presidente da Ceperj, Gabriel Rodrigues Lopes; o ex-subsecretário de Habitação da Secretaria Estadual de Infraestrutura, Allan Borges; a secretária de Cultura, Danielle Barros; o ex-secretário estadual de Trabalho e Renda Patrique Welber; além dos deputados Léo Vieira (Republicanos); os suplentes Marcos Vinícius da Silva Barbosa e Gutemberg de Paula Fonseca (todos da Alerj). Da Câmara dos Deputados, foram absolvidos Max Lemos (PDT) e Áureo Ribeiro (Solidariedade).