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Magé prepara hospital de retaguarda para tratamento do novo coronavírus
Magé prepara hospital de retaguarda para tratamento do novo coronavírus
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 24 de março de 2020FacebookTwitterInstagram

Com o objetivo de tomar medidas importantes para evitar o contágio do novo coronavírus no município de Magé o prefeito Rafael Tubarão (Cidadania) anunciou que a Policlínica de Santo Aleixo, no segundo distrito, será transformada em um hospital de retaguarda para tratamento dos pacientes da pandemia, unidade de referência para internação, tanto para casos suspeitos quanto confirmados.

“Durante a semana fizemos um estudo com nossa equipe e constatamos que a Policlínica de Santo Aleixo é o melhor lugar para receber o hospital. Os pacientes da unidade não ficarão sem atendimento, pois estamos fazendo obras de adequação no Centro Administrativo de Santo Aleixo para alocar lá toda a estrutura de emergência 24 horas”, explicou o prefeito Rafael Tubarão.

Atualmente, o município conta com seis leitos destinados aos pacientes com coronavírus, um em cada unidade de emergência na cidade. Com o hospital de retaguarda, a Prefeitura vai ampliar o atendimento e isolar os pacientes suspeitos e confirmados em uma única unidade, evitando assim o contágio de outros pacientes.

“Escolhemos a policlínica pela estrutura física e pela importância de não manter os pacientes suspeitos de coronavírus com gravidade junto com os outros pacientes nas demais unidades. A proposta é evitar a disseminação do vírus entre o ambiente hospitalar. Todos os casos suspeitos que necessitarem de internação serão encaminhados para o local. Caso haja um aumento de casos, o município estará preparado como unidade retaguarda”, detalhou Daniel Martins, coordenador da Vigilância em Saúde de Magé.

A administração municipal está investindo em equipamentos para os casos graves, como respiradores, para atender aqueles que dependam do auxílio desses equipamentos. O esforço vem como medida emergencial para conter o avanço e dispor de tratamento para pacientes em situação de risco.

“A porta de entrada para as pessoas que têm sinais e sintomas continua sendo as unidades de saúde do município, tanto as unidades de atenção básica, quanto as da rede de urgência e emergência. O hospital de retaguarda só receberá casos confirmados ou suspeitos que precisam de internação”, finalizou a secretária de Saúde de Magé, Carine Tavares.

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