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Pesquisa Quaest/Genial para as eleições presidenciais de 2022, divulgada pela CNN nesta quarta-feira (16), traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente, com 45% das intenções de voto no primeiro turno, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 25%. Depois, aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT), com 7%, e Sergio Moro (Podemos), com 6% das menções.
No cenário com o maior número de candidatos, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), figura com 2% das intenções de voto, mesmo percentual do deputado federal André Janones (Avante). Já Simone Tebet (MDB) registrou 1%, mesmo percentual do governador gaúcho Eduardo Leite, que teria que sair do PSDB para ser candidato. Felipe dAvila (Novo) foi citado, mas não chegou a 1% das menções.
Além disso, 6% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco/nulo ou não iriam votar. Outros 4% se declararam indecisos.
Metodologia
Esta edição da Genial/Quaest foi realizada por meio de entrevistas face-a-face com 2.000 entrevistados entre os dias 10 e 13 de março de 2022, com pessoas de 16 anos ou mais de todas as regiões do país.
A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95%. Ou seja, se 100 pesquisas fossem realizadas, ao menos 95 apresentariam os mesmos resultados dentro desta margem.
A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06693/2022.
Rejeição a Bolsonaro é de 66% e a de Lula 43%
Recente pesquisa Instituto Quaest, divulgada pela Gazeta do Povo, mostra em quem os eleitores não votam de jeito nenhum.
A rejeição dos dois principais pré-candidatos neste momento ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) é alta, acima dos 40% do eleitorado. Mas Lula, nesse aspecto, tem um potencial de crescimento maior, pois 43% dos eleitores dizem que não votam nele de jeito nenhum contra 66% de Bolsonaro.
A pesquisa do Instituto Quaest também revela que os nomes da terceira via, com exceção de Simone Tebet (MDB), têm rejeição acima de 50% dos eleitores. Isso indica tendência de dificuldade de crescimento para todos eles, com exceção da emedebista.
Para Lucas Fernandes, analista da BMJ Consultoria, os índices de rejeição de Lula e de Bolsonaro já são consolidados neste momento, pois eles são mais conhecidos pelo eleitorado. Contudo, Fernandes avalia que não é impossível, mas será difícil para Bolsonaro reverter os seus índices.
"Ele [Bolsonaro] tem de fato uma rejeição que é muito preocupante, acima dos 60%. A gente tem mais da metade dos eleitores dizendo que não votaria no Bolsonaro de jeito nenhum. Não é impossível reverter, mas é muito difícil. Mas o que eu gostaria de destacar é que o presidente incumbente, aquele que está no cargo, é sempre o vetor de insatisfação do eleitorado. Mas, quando começa a campanha, o presidente tem a máquina e esse índice de rejeição pode acabar diminuindo", explica o analista.