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K9 cacau: a nova mascote da PRF RJ
K9 cacau: a nova mascote da PRF RJ
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 29 de setembro de 2020FacebookTwitterInstagram

Talentosa, a cachorrinha Cacau é a mais nova mascote do Grupo de Operações com Cães do Rio de Janeiro (GOC-RJ) da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A cadela foi a escolhida dentre uma ninhada da sete irmãos. Seus pais são cães europeus e desde mais nova ela passou por um rigoroso e sistemático protocolo de treinamento e socialização que envolve desde visitas a shopping center a exercícios de modelagem da indicação passiva. Com apenas 4 meses, ela já se destaca em relação a outros cães de mesma idade. Cacau é o primeiro exemplar da raça Braco Alemão na instituição. No último dia 24 de setembro, a K9 Cacau,recebeu carinhos até mesmo do Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, na inauguração da nova sede do Grupo de Operações com Cães na Superintendência da PRF do Rio de Janeiro.

A raça da cadelinha é de origem europeia e é psicologicamente desenvolvida para suportar maior tempo de trabalho na atividade de faro. São conhecidos como os “cães galopadores” pela sua gigante capacidade motora e de deslocamento que faz com que cubram uma maior área a ser trabalhada com menor desgaste físico. Suportando, assim, com maior naturalidade, o calor dos verões cariocas sem perder desempenho. Hoje a raça pura mais utilizada na atividade de caça na Europa. Reconhecido pela sua polivalência e capacidade de adaptação a vários ambientes, aliado ao seu poder olfativo, vem conquistando espaço nas atividades típicas de cães de Polícia mundo a fora. Fator também preponderante, para a integração de um exemplar da raça, aos quadros da Polícia Rodoviária Federal, foi o equilíbrio emocional, pois além da atuação policial de detecção, a unidade especializada da PRF realiza também trabalhos sociais com crianças, adolescentes e o público em geral.

Com o passar dos anos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vem se destacando pelos recordes de apreensões de drogas, armas e munições. Ações oriundas de uma atuação, cada vez mais diversificada, integrada e especializada, que conta com apoio de tecnologia, inteligência e operações. Nesse contexto, o Grupo de Operações com Cães do Rio de Janeiro (GOC-RJ), em 2020, já apreendeu mais de sete toneladas de drogas, demonstrando que o melhor amigo do homem é também um ótimo aliado no combate ao crime organizado.

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Graças ao seu olfato aguçado, o cães farejadores transformaram, nas últimas décadas, em um agente crucial nas operações policiais. Os cachorros conseguem desempenhar essas funções tão bem por uma vantagem natural que lhes permite detectar uma variabilidade maior de cheiros. O nariz do ser humano conta com cerca de 5 milhões de células olfativas. Um número pequeno, se comparado as 200 milhões de células que há no focinho do cachorro.

Embora algumas raças de porte pequeno e médio também tenham uma sensibilidade olfativa extremamente desenvolvida – como Beagle, Setter e Pointer – são as de porte grande as mais populares e eficientes como farejadoras. Labrador, Pastor Alemão, Rottweiler e Pastor Belga são algumas das raças mais utilizadas pela polícia, destacando características valiosas que vão além da grandiosa sensibilidade olfativa canina.

Coragem, lealdade, obediência e energia são fatores extremamente importantes em um cão farejador. Treinados desde filhotes, os cães policiais são do tipo que adoram trabalhar para agradar seus donos e, incentivados a desenvolver o seu sentido olfativo desde pequenos, podem ser usados para a identificação e busca dos mais diferentes itens. Para reprimir o tráfico de drogas, armas e munições tem sido buscado, de maneira constante, um cão para atuar em qualquer teatro de operações de forma efetiva e equilibrada.

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