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A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou que três criminosos, considerados pela polícia do Rio como de alta periculosidade, deixassem a Penitenciária Federal de Mossoró, naquele estado, e retornassem para cumprir pena no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste.
Um deles é o líder do tráfico no Morro do Cavalão, em Icaraí, na Zona Sul de Niterói, Reinaldo Medeiros Ignácio, o Kadá, além de Carlos Henrique dos Santos Gravini, o Rato, e Magno Fernando Soeiro Tatagiba de Souza, o Magno da Mangueira. Todos são ligados a facção criminosa Comando Vermelho (CV) e sentenciados há mais de 30 anos de prisão. O desembarque do trio está previsto para ocorrer nessa segunda-feira (27), no Aeroporto Tom Jobim, sob forte escolta de agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em avião da Polícia Federal.
Os criminosos estavam há cerca de quatro anos no sistema penitenciário federal, a pedido do governo do Rio, e segundo fontes policiais continuam a comandar o tráfico mesmo de dentro da cadeia. Não houve pedido para a permanência de Kadá em presídio federal, ao contrário de Rato e Magno.
As solicitações foram negadas pelo juiz Walter Nunes da Silva Junior, que argumentou que os presos apresentam bom comportamento no sistema federal. Kadá foi denunciado à Justiça em 2018, quando já estava preso em Mossoró, por chefiar o tráfico de drogas no Morro do Cavalão, em Niterói. Segundo a denúncia, ele usava sua mulher, para continuar controlando o tráfico na comunidade. Também, de acordo com a polícia, atualmente, quem gerencia o tráfico no Cavalão, seria o filho de Kadá.