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A valiosa contribuição dada pelo consórcio de veículos de imprensa no processo educativo e combativo à pandemia, não inocente todo o conjunto de utilização da Internet da omissão da falta de interesse em fornecer ao grande público a verdadeira realidade da economia nacional e das mudanças que necessitamos.
Não há interesse em focalizar a desgraça da economia voltada às ações dos grandes grupos manipuladores dos negócios que encobramos que estão obtendo grande lucros como investidores e com a exploração das nossas reservas naturais, da exploração da nossa gente e da degradação da nossa capacidade produtiva. Orgulhosos de sermos o celeiro do mundo éramos conduzidos à satisfação de exportar o que há de mais de qualificado possuíamos para importarmos manufaturados. Vendíamos barato e recebíamos manufaturados a altos custos.
A Revolução Industrial do século XIX só deu sinais por aqui, quando os norte-americanos ajudaram Vargas a implantar a Usina Siderúrgica de Volta Redonda, após o fim da guerra em que figuramos no bloco dos aliados e já tínhamos a expansão da então URSS. Facilitou a presença de indústrias multinacionais para a redução de seus custos, no Brasil: fretes de matérias-primas e salários menores.
Isto não é notícia nestes tempos de cotas, racismo, liberdade sexual, filmes de ação, novelas de desajustes familiares, etc.
Precisamos da imprensa alternativa como o mineiro Binômio, de Aldo Rabello; o Emancipação do general Felicíssimo Cardoso, ou Jornal de Debates.
Vargas chegou a queimar café excedente do Brasil por não aceitar o perfil desejado pelos importadores.
Precisamos de almirantes como os que se reuniram em 1961 aqui no Centro Armamento da Marinha, pretendendo seu uso para a produção de peças básicas para a implantação da indústria nacional, encontro registrado por este repórter. Precisamos da volta dos militares nacionalistas que se impunham em reuniões no antigo Clube Militar (Rio).