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Quando a temporada de veraneio de 2019/2020 estiver começando entrará em funcionamento a Alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha, obra da EcoPonte idealizada em 2005 e cujo projeto garantiu a renovação do contrato de concessão de exploração do sistema viário ligando Niterói ao Rio de Janeiro.
Além da fluidez do tráfego e redução do percurso de acesso e de saída da Linha Vermelha, a obra vai resolver o grave problema de transposição da Avenida Brasil para acesso à via expressa carioca. Quem desce da Ponte pena para acessar a pista mais à direita, ocupada pelos veículos oriundos do Porto.
Com a Alça quem procede de Niterói e se dirige aos túneis da Zona Sul carioca chegará ao início da Ponte sem os 15 mil carros que habitualmente se dirigem à Zona Norte carioca.
Entre outras medidas para se melhorar o transporte Rio-Niterói, uma delas seria a criação, nas abas da Ponte, de pistas de ida e vinda exclusivas para motociclistas, que representam um estonteante para quem a percorre em veículos com mais de duas rodas.
A experiência da Alça a ser inaugurada em dezembro, segundo prevê a EcoPonte, certamente indicará igual solução para a chegada em Niterói, com uma Alça saindo das proximidades da Ilha do Mocanguê, passando pela Ilha da Conceição até às imediações da Ilha das Flores, com este braço se alongando até a rodovia estadual que passa pela Venda da Cruz, Morro do Castro e se comunica com o Sapê.
Mas a grande solução para quem cruza a Baia de Guanabara é a construção de uma Ponte menor, saindo da Ilha do Engenho na direção a Ilha do Governador ou da Ilha do Fundão, encurtando caminho e evitando os engarrafamentos diários na BR-101-Norte e dando opção econômica de tráfego para caminhões,ônibus e motos.
Lamentavelmente os políticos da região não atuam diante deste grave problema de transporte para milhões de moradores, que sofrem na BR que deveria ter sido inaugurada junto com a Ponte e que mais recentemente não cumpre o compromisso de nova ampliação do trecho Niterói-Manilha.