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Depois da era do cavalo e das mulas de carga o transporte ferroviário era dominante perdendo a hegemonia, no Brasil, na década de 50, com sua substituição pelo rodoviarismo, apesar das poucas estradas asfaltadas.
O domínio dos carros, caminhões, ônibus e motos foi estabelecido sem se pensar num elemento importante: o usuário de vias e dos meios de transporte.
Ficou consagrada a frase de Washington Luís: Governar é abrir estradas, mas elas eram abertas com passagem por terra ou lama.
No final da década de 50 o governador Amaral Peixoto voltou-se para a política de asfaltamento, dando preferência a RJ-2 (hoje com o seu nome) às vias de acesso à capital e às grandes cidades. Mesmo com a expansão da indústria automobilística não se considerou as necessidades dos transeuntes, inexistindo passarelas para pedestres. Nas cidades, para encurtar caminhos surgiram os becos, de pequena extensão.
A fase dos elevadores começou com a obra realizada do início do século em Salvador, na Bahia. Com a verticalização das cidades, grandes galerias adotaram as escadas rolantes, que se revelam de grande importância nos aeroportos.
O transporte náutico não se desenvolveu fora de algumas regiões, embora Pedro II tenha mostrado a importância da abandonada ligação Macaé-Campos, através de um canal e na Baia de Guanabara já operava o sistema de barcas.
A navegação costeira acabou no vasto litoral brasileiro e o fluvial ou lagunar é incipiente.