É inaceitável o quadro desértico de extensa faixa litorânea em pleno centro da cidade onde se construíram inúmeros edifícios com reservas de espaços para circulação interna, para grande extensão de uma praticamente inativa praça esportiva ou outras funções como inativo e seleto restaurante universitário e uma hotelaria estudantil inexistente.
O isolamento do “campus” da UFF em São Domingos é tão marcante como a inexistência de uma ciclovia, de um terminal para ônibus universitários oriundos do interior e a inexistência de um acesso para a tão próxima hidroviária e o terminal de ônibus da cidade e que atende outras áreas.
É preciso que o prefeito Axel Grael cobre ao Reitor a retribuição pelo quanto a sociedade de Niterói tem contribuído para atender às carências da instituição federal voltada ao atendimento de alunos e mestres não residentes na cidade ou naquelas mais próximas dos seus limites orçamentários.
É um anseio de muitos niteroienses de vinculações com o mar e com os esportes náuticos, contar com atracadouros para suas embarcações como acontece em Lisboa e nos países nórdicos. O turismo náutico poderia ser desenvolvido bem como a ideia do prefeito ambientalista de criar o serviço de táxi náutico na cidade com um terço dos seus limites voltados para o mar, mas sem o pleno e adequado uso. Cursos da UFF, como de biologia marinha ou a obrigatória cadeira de educação física ou também a de nutrição e de turismo poderiam se beneficiar, poderiam se beneficiar da estrutura litorânea, permitindo o livre trânsito dos moradores da cidade, notadamente os cadeirantes, adolescentes e idosos (Continua).