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A comunidade tem sido parceira e cooperadora das administrações e a sobrecarga que pesa as costas dos prefeitos muito se deve à falta de entrosamento dos gestores da máquina, a falta de capacidade ou de interesse de boa parte dos ocupantes cargos de confiança superiores e a falta de empenho no cumprimento das tarefas aos seus subordinados.
Também existem setores com atribuições interligadas e com omissões decorrentes desta anomalia, quando todos os setores, independentemente de denominações, devem agir de forma integrada.
As Prefeituras delegam importantes setores designados como sendo de confiança, a pessoas indicadas, principalmente por políticos ou organizações. Nem sempre por mérito e nem sempre com responsabilidade de prestar contas da atuação. São premiados com altos vencimentos e variados direitos, diferentemente do pessoal dos quadros efetivos, admitidos através de concursos públicos.
Em verdade existem cargos preenchidos por pessoal originário de concursos, como no magistério, na Procuradoria e em setores da segurança pública ou da saúde.
Muito do inconformismo dos servidores é a injustiça salarial, especialmente em relação à grande parcela remunerada com apenas o salário mínimo e os que são nomeados cargos em comissão ultrapassando ganhos mensais até muito mais de 20 salários-mínimos mensais.
Estes deveriam ter competência para produzir muito mais que comprovar o desempenho profissional aos prefeitos e aos contribuintes.