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Apontado como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), um homem foi preso nesta segunda-feira (25), na Rodovia Niterói-Manilha (BR-101), em São Gonçalo. Durante fiscalização na manhã desta segunda-feira o carro onde estava o suspeito, da marca BMW modelo X6, foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal na altura do Km 308 da rodovia.
Segundo a corporação, após pesquisa detalhada, as autoridades chegaram ao mandado de prisão em desfavor do suspeito, o qual foi expedido em julho deste ano, pela Justiça de Mato Grosso do Sul, em razão do crime de roubo. Segundo o mandado, o indivíduo já havia sido preso, porém estava foragido.
Em entrevista à equipe PRF, ele alegou ser membro integrante do Primeiro Comando da Capital, uma das maiores organizações criminosas do país. Diante da situação, a ocorrência foi encaminhada para Polícia Federal, que tomará as providências cabíveis.
A ocorrência faz parta da Operação Égide, iniciada em 1º de outubro de 2021, que faz parte do planejamento da PRF na repressão ao crime nas rodovias federais fluminenses. A operação foi desencadeada após análise e mapeamento dos principais pontos críticos do estado. As ações terão como principais objetivos o combate ao roubo de cargas, veículos e coletivos, e também ao tráfico de drogas e armas.
Integrante do PCC em Niterói
No primeiro semestre deste ano, outro suspeito de integrar a facção paulista foi preso no Leste Fluminense. Nathanael Wagner Ribeiro Rodrigues, conhecido como Nathan, foi capturado enquanto se recuperava de uma cirurgia no Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), no dia 31 de março. A ação foi realizada em conjunto por agentes da 76ª DP (Niterói), 81ª DP (Itaipu) e policiais civis de São Paulo. No entanto distrital da Região Oceânica apurou que o acusado agia sozinho em Niterói, sem apoio do PCC.
Segundo os agentes, o criminoso estava foragido havia 4 meses, quando policiais do CERCO estouraram um grande laboratório onde ele falsificava medicamentos e estocava anabolizantes contrabandeados. Na ocasião foram apreendidos mais R$ 1 milhão em medicamentos e insumos, mas ele conseguiu fugir. Integrante do PCC, facção criminosa que domina o Estado de São Paulo, Nathan possuía permissão para instalar os laboratórios clandestinos no interior das Favelas para evitar a ação da polícia.