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IML Tribobó: Prefeituras vão dividir tarefas
IML Tribobó: Prefeituras vão dividir tarefas
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 09 de maio de 2017FacebookTwitterInstagram
Wellington Serrano Em audiência Pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos, a Câmara Municipal de São Gonçalo discutiu a situação do Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC) da cidade, mais conhecido como IML de Tribobó. O encontro, marcado pelo vereador e presidente da Comissão, Vinícius (PRB), apresentou os principais problemas de infraestrutura da unidade que realiza cerca de 8 mil exames por ano, além 150 necrópsias por mês. Procurada, a Prefeitura de São Gonçalo informou que já solicitou ajuda dos municípios próximos, que utilizam o Instituto de Medicina Legal (IML) de Tribobó. “Para São Gonçalo, foi solicitado a contribuição de manutenção predial e disponibilização de segurança, porém, ainda haverá uma próxima reunião para discutir a decisão que será tomada em conjunto”, afirmou em texto. Depois de debates acirrados uma reunião ficou de ser marcada com o secretário Municipal de Saúde, Dimas Gadelha, ainda nesta semana pela comissão especial que foi formada e contará, além dos vereadores, com a presença do diretor do IML, Márcio Costa. O objetivo é estender a discussão até o prefeito José Luiz Nanci, a fim de buscar uma possível municipalização do SVO (Serviço de Verificação de Óbito) da unidade. De acordo com Vinicíus, os problemas enfrentados pelos peritos, policiais e funcionários administrativos prejudicam os serviços oferecidos pelo IML, que é administrado pelo Governo do Estado e corre o risco de paralisar o atendimento em breve. Ele também afirma que, caso a unidade realmente feche suas portas, a população terá de se deslocar até a unidade de Campo Grande, na capital fluminense, uma vez que a de Niterói não teria capacidade para absorver tal demanda. “O IML está com falta de insumos, com deficiência na coleta de lixo extraordinário, material de limpeza, problemas na câmara de climatização de ambientes de guarda e conservação de cadáveres e muitos mais”, explicou o parlamentar.

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