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Após a Operação Kryptos, da Polícia Federal, que culminou na prisão do empresário Glaidson Acácio dos Santos, a corretora da qual ele é dono, a GAS Consultoria, continua tendo problemas com a Justiça. Agora, clientes que investiram nela suas economias, com objetivo de obter rentabilidade em croiptomoedas, estão entrando com ações a fim de reaver as quantias.
Até o momento, pelo menos 13 ações tramitam na esfera judicial. O perfil dos clientes que estão se sentindo lesados vai desde pessoas de maior poder aquisitivo, que empenharam grandes quantias na GAS, até aqueles menos favorecidos que investiram suadas economias na empresa, com objetivo de tentar mudar de vida através da rentabilidade prometida por Glaidson.
Em um dos casos, um empresário de Niterói pede o reembolso de R$ 460 mil, investidos na empresa, sediada na cidade de Cabo Frio, Região dos Lagos do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Federal, Glaidson prometia retorno mensal de 10% com o investimento em criptomoedas, sendo a mais popular delas o Bitcoin. Após a acusação de pirâmide financeira, o empresário ficou conhecido como "Faraó das Bitcoins".
A Operação Kryptos foi deflagrada no dia 25 de agosto. A Polícia Federal levou dois dias para finalizar a contagem dos valores apreendidos, que seriam provenientes do esquema. O total dos valores apreendidos, em espécie, no âmbito de toda a operação, foi de aproximadamente R$ 15,3 milhões. Segundo a PF, a ação teve como objetivo desarticular organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas. A investigação aponta que a GAS Consultoria é responsável pela operacionalização da pirâmide.