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Cerca de 100 pessoas entre parentes e amigos se reuniram na manhã deste sábado (26), no Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio, para se despedir da juíza do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos. A magistrada foi assassinada a facadas pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, na véspera de Natal.
O corpo da juíza foi cremado após uma homenagem feita pelos presentes.
Colegas do Tribunal falaram sobre o quanto Viviane era uma juíza respeitada e exemplar.
Na última sexta-feira (25), o Plantão Judiciário de Niterói concedeu à avó materna a guarda provisória das filhas de Viviane. A irmã da juíza também cuidará das crianças.
A juíza Renata Gil Alcântara Videira, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), afirmou que a entidade que ela preside fará um lançamento em junho da campanha "#SinalVermelho", uma iniciativa para que as mulheres denunciem o agressor, de forma silenciosa, com um X vermelho nas mãos.
"A brutalidade do assassinato nos surpreendeu e gerou inconformismo. Várias mulheres passam por relações tumultuadas, nem a família sabe. Esperamos que o que aconteceu com a Viviane leve mulheres a denunciarem, para que isso não aconteça mais. As mulheres têm o direito de escolher a vida que desejam ter", disse.