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O estado do Rio tem maior tarifa média de energia elétrica entre os estados da Região Sudeste, com custo de R$ 7,02 a cada 100 quilowatts-hora (KWh) consumidos. Depois vem Minas Gerais, com R$ 6,19 /100 KWh; Espírito Santo, com R$ 6,09 /100 KWh e São Paulo, com R$ 5,81 /100 KWh.
Atualmente tramita no Congresso Nacional o Novo Marco Legal do Setor Elétrico (PL 414/2021). A proposta permite que os consumidores de todos os níveis tenham liberdade para escolher o próprio fornecedor de energia o que atualmente só é permitido para grandes consumidores.
O deputado Paulo Ganime (NOVO-RJ) avalia que o marco trará maior competitividade para o setor. Ele explica que a pessoa pode escolher de quem comprar, consequentemente, isso aumenta a demanda, a disputa por uma oferta mais barata, mais sustentável, mais próxima do mercado do consumidor.
O projeto de lei já foi aprovado no Senado e aguarda despacho para ser analisado pela Câmara dos Deputados.
Mesmo antes da crise hídrica, o alto custo da energia já era um dos principais entraves ao aumento da competitividade da indústria brasileira. No ranking do estudo Competitividade Brasil 2019-2020, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil fica em último lugar, entre 18 países, no fator Infraestrutura de energia, devido ao alto custo de energia elétrica e à baixa qualidade no fornecimento.