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No dia em que o Brasil ultrapassou pela primeira vez o número de três mil mortes em 24 horas, o presidente Jair Messias Bolsonaro fez o seu primeiro pronunciamento em rede nacional do ano, no qual se solidarizou com as famílias das vítimas, tratou sobre o combate a pandemia e sobre a aquisição de vacinas. O tom adotado pelo presidente foi completamente diferente dos realizados no ano passado e garantiu 500 milhões de doses de vacinas até o fim do ano.
Intercedi pessoalmente junto à fabricante Pfizer para a antecipação de 100 milhões de doses, que serão entregues até setembro de 2021. E também com a Jansen, garantindo 38 milhões de doses para este ano. Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que as vacinas estão garantidas. Ao final do ano teremos alcançados 500 milhões de doses para vacinar toda a população, afirmou.
Em sua fala, Bolsonaro lamentou a morte de brasileiros e afirmou que desde o começo visava combater dois grandes desafios: o vírus e o desemprego. E em nenhum momento o governo deixou de tomar medidas importantes tanto para combater o coronavírus como para combater o caos na economia, que poderia gerar desemprego e fome, afirmou o presidente.
Em outro ponto do pronunciamento, Bolsonaro diz que sempre defendeu que utilizaria qualquer vacina, independente de origem, desde que aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Hoje somos produtores de vacina e fabricaremos o nosso próprio insumo farmacêutico ativo, que é a matéria-prima necessária. Em pouco meses seremos autossuficientes na produção de vacinas, concluiu, afirmando que até o fim do ano todos os brasileiros estarão vacinados.
O novo tom de Bolsonaro chega no momento em que o Brasil tem registrado seguidos recordes no número de óbitos causados pela doença, enquanto todos os estados do país faltam leitos, medicamentos para intubação e o processo de vacinação segue a passos lentos. O pronunciamento foi também uma resposta às críticas que o presidente vem sofrendo em relação ao em fretamento da pandemia, o que fez com que ocorresse a mudança o comando do Ministério da Saúde, retirando o general Eduardo Pazuello e nomeando o cardiologista Marcelo Queiroga, empossado hoje (23).
Na quarta-feira (24) o presidente vai realizar uma reunião com chefes dos três Poderes, governadores e ministros para debater o combate ao vírus. Decisão considerada tardia por especialistas que afirmam que tal medida deveria ter sido tomada no início da crise sanitária, em março do ano passado.
Em outro ponto do pronunciamento, Bolsonaro diz que sempre defendeu que utilizaria qualquer vacina, independente de origem, desde que aprovada pela Anvisa. Hoje somos produtores de vacina e fabricaremos o nosso próprio insumo farmacêutico ativo, que é a matéria-prima necessária. Em pouco meses seremos autossuficientes na produção de vacinas, concluiu, afirmando que até o fim do ano todos os brasileiros estarão vacinados.