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Em transimissão feita ao vivo, na última quinta-feira (18) na página do Facebook da Prefeitura de Rio Bonito, o prefeito Leando Peixe falou sobre o relatório inicial dos primeiros dias de intervenção no Hospital Darcy Vargas por parte do Executivo municipal. Ao lado dele se encontava o fisioterapeuta Gilberto Júnior, médico responsável por liderar a equipe interventora.
"Depois da reportagem que foi ao ar, na qual fui surpreendido, cobrei a direção sobre que vinha acontecendo. A prefeitura pagava de forma adiantada R$ 2 milhões por mês. Fiz um pagamento no dia 13 de maio e no dia 21 eu vi a reportagem sobre a falta de insumos, de remédios e salários atrasados. Depois, tivemos conhecimento de um relatório da vigilância sanitária de março que apontou 171 pendências. E quando aconteceu o incêndio, descobrimos outras irregularidades, como a ausência de uma brigada. Daí fomos obrigados a intervir", argumentou o prefeito.
Peixei admitiu que quando visitava a unidade era "chamado no canto" pelos funcionários questionando quando o pagamento cairia em conta. Ele afirmou durante a live que respondia que já tinha feito os repasses. Depois dos relatórios da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros, ele declarou que precisou intervir até para evitar possíveis sanções políticas.
O prefeito insistiu em dizer que "intervir na unidade não era fechar". Ele declarou que a medida é que vai possibilitar fazer um processo administrativo para saber quais são os problemas da unidade, como resolvê-los e de que forma será possível punir os responsáveis pelos erros. Por isso, ele afirmou que vai criar um portal da transparência para "abrir a caixa preta do Darcy Vargas".
O interventor Gilberto Júnior citou a existência de infiltrações no hospital, problemas no telhado, "lugares insalubres", piso infiltrado na área do CTI e a falta de funcionamento do ar condicionado. Além disso, ele citou sobre uma possível previsão de reabertura do centro de terapia intensiva para auxiliar no tratamento de casos graves de Covid.