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Assumir essa delegacia é, ao mesmo tempo, uma tarefa fácil e difícil. Fácil porque ele funciona de forma irretocável. Difícil, porque assumo com a tarefa de superar essas importantes metas já atingidas ao longo do trabalho realizado, afirmou, na manhã de sexta-feira (24), o novo titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), delegado Allan Duarte. Numa concorrida cerimônia com a presença de dezenas de agentes e muitos delegados, representantes de diversas delegacias do estado e órgãos de Segurança Pública, Allan retorna para a sede da especializada em lugar da delegada Bárbara Lomba, que seguiu para ser titular da 11ª DP (Rocinha), na Zona Sul do Rio. Durante a cerimônia de troca de titularidade, ela não deu declarações para a imprensa a respeito das mais recentes revelações divulgadas em relação ao caso Flordelis, que agora estarão à cargo de Allan Duarte. Com nove anos de corporação, ele chega oriundo da Delegacia de Búzios (127ª DP), já tendo passagem também pela própria DHNSG e da Capital. O início de sua carreira foi na 143ª DP (Itaperuna)
Não posso falar, comentar, ou passar qualquer informação sobre casos de grande repercussão, que estão sendo realizados pela delegacia. Seria leviano. Estou chegando, e esse trabalho já vinha sendo feito anteriormente. Seria antiético. Gostaria de falar com conhecimento de causa a respeito dos inquéritos instaurados, alegou por sua vez Allan Duarte, que retorna a delegacia, onde já havia trabalhado com o Grupo Especializado em Local de Crime (GELC). Durante o breve discurso de despedida da DHNSG, a delegada Bárbara Lomba parecia até lembrar sobre possíveis e supostas e possíveis ramificações do caso Flordelis investigações sobre a morte do Pastor Anderson do Carmo (em junho do ano passado) para Brasília. Porém, procurou não se alongar.
Da casa mais humuilde aos
apartamentos funcionais...
Quero agradecer a todos os companheiros por cada resultado, por casa investigação. Trabalhamos para o Estado do Rio. Fomos a todos os lugares onde teriam criminosos que cometeram crimes. Desde a casa mais humilde, até o apartamento funcional, em Brasília, e em lugares considerados cartões postais. Até os crimes praticados por policiais nós investigamos. Quero em especial agradecer os companheiros de polícia técnica, que desenvolveram um trabalho de alto padrão, inclusive com desenvolvimento de aplicativos de alto padrão, criando ambiente favorável nas investigações, afirmou Bárbara Lomba, que deixa a distrital após quase dois anos de titularidade. Antes de encerrar seu discurso, ainda afirmou aos demais policiais e convidados: Não deixem que ninguém limite o trabalho de vocês Vamos nos encontrar em outras oportunidades. Saio com a consciência tranquila. Nunca dormi tão bem como nessa noite. Dormi bem não porque estou saindo, mas pelo que realizei aqui,
Dirigindo-se aos demais policiais, Allan Duarte ainda afirmou: Estou muito feliz e seguro ao retornar para essa casa, porque estou ao lado de pessoas que sabem o que fazer. Conto com a confiança nessa trabalho. O material humano da DH é de excelência. Graças a vocês estou aqui hoje. Não vou falar sobre o trabalho a ser feito porque é um lugar comum, disse Allan, acrescentando: Os números que apontam a redução nos índices de crimes de letalidade violenta apontam que o trabalho está sendo bem feito. O que me deixou triste foram as notícias tendenciosas sobre o aumento do número de mortes provenientes de enfrentamento (morte por intervenção de agente do Estado). Aumentou porque não é opção nossa morrer. É uma opção deles (os marginais). Aqui não vai ter covardia, finalizou pouco antes de participar fervorozamente de uma corrente de oração junto com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil.