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Crise leva ao fechamento de 40% dos restaurantes de comida a quilo
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) estima que 40% dos restaurantes especializados em comida a quilo fecharam no país devido à crise econômica causada pela pandemia de covid-19. O Brasil tinha cerca de 200 mil estabelecimentos desse tipo, e a estimativa atual é de que esse número tenha caído para 120 mil.
Nas regiões com grande concentração de escritórios, as medidas de restrição e o grande número de pessoas em trabalho remoto reduziram o movimento nos estabelecimentos de refeição rápida. Segundo a Abrasel, os restaurantes por quilo ou self-service, que tinham grande procura antes da crise, atualmente têm menos de 10% do movimento pré-pandemia.
O setor de serviços tem sofrido os impactos das incertezas relacionadas ao avanço da pandemia e à necessidade da quarentena, para manter tanto as portas abertas quanto os empregos. De acordo com a Abrasel, as dificuldades devem permanecer mesmo depois da pandemia. Dependendo da situação, do capital de giro que tinha, da sua capacidade, isso aí vai de três a cinco anos, disse o presidente do Conselho de Administração Abrasel, Joaquim Saraiva.
A Abrasel informou que cerca de 335 mil bares e restaurantes encerraram as atividades definitivamente no país, considerando todos os segmentos, com uma extinção de 1,3 milhão de postos de trabalho. Ainda segundo a associação, só no estado de São Paulo, 50 mil estabelecimentos fecharam as portas definitivamente durante a pandemia, sendo 12 mil apenas na capital paulista, também levando em conta todos os segmentos.
O setor de bares e restaurantes é um dos que mais contam com pequenos empreendedores no país e, destes, a maioria está endividada. Muitos estabelecimentos são pequenos negócios e até mesmo negócios familiares, o que dificulta a renegociação de dívidas e a quitação de pendências fiscais, ressaltou o economista Thomas Carlsen, cofundador da Mywork, startup especializada em gestão de departamento de pessoal para pequenas e médias empresas.
Para Carlsen, o fechamento de portas não representa apenas um encolhimento na economia, mas também a extinção de milhões de postos de trabalho, o que só aumenta as taxas de desemprego no país. A sobrevivência de restaurantes por quilo e de tantos outros empreendimentos do setor depende diretamente da aceleração da vacinação, acrescentou.
Cota de candidaturas gera clima de discriminações
Todos iguais perante, salvo as exceções previstas em leis específicas, como a absurda partidária de destinação de 30% de vagas partidárias para candidaturas femininas.
É um passo para outras discriminações: x de vagas para o pessoal LGBT, x de vagas para padres e pastores, x de vagas para estrangeiros, x de vagas para menores de 18, x de vagas para maiores de 60 anos; x de vagas para moradores de bairros mais populosos, x de vagas para favelados, x de vagas para engenheiros e urbanistas, x de vagas para pessoal da Saúde e x de vagas para pais e muitos mais x.
Neste momento de início da elaboração de nova reforma eleitoral a exclusão de penduricalhos políticos precisa ser ressaltado para termos eleições compatíveis com a heterogeneidade da formação da sociedade, Nada de handcap para impor uma predominância artificial.
Não existem restrições à participação da mulher na vida pública. Elas formam a maioria do eleitorado e não podem ser obrigadas a votarem apenas em mulheres, num clube do bolinha invertido.
Sem a proteção de cotas, Dilma Rousseff foi presidente da República; Benedita da Silva e Rosinha Garotinho foram governadoras. As mulheres de valor estão brilhando no Senado, na Câmara Federal, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais. Também brilham no Judiciário, com duas integrando o STF. Sem favores. Pelos méritos pessoais.
Prêmio ou castigo?
Nos últimos pleitos vários partidos não apresentaram candidatos porque não conseguiram, mesmo oferecendo vantagens, mulheres dispostas a apresentarem seus nomes para cumprir a obrigatoriedade do espantoso direito da mulher na política.
Muitas atenderam a partidos e acabaram ridicularizadas.
Em Niterói, por exemplo, dois nomes femininos conquistaram mandatos na Casa que as sobrepuja com 19 nomes de mais votados.
Uma ex-deputada e ex-vereadora chegou apenas a 700 votos, mas uma não teve pelo menos o próprio voto e três só conseguiram um par de votos.
O herói esquecido
Hoje todos exaltam o SUS como o gigante credor do reconhecimento por sua atuação no curso da pandemia.
Mas os agradecimentos e as homenagens não chegaram até o mineiro (de Juiz Fora, como Itamar Franco) responsável por fazer do Brasil o único país com mais de 200 milhões de habitantes a contar com um sistema de saúde pública universal.
Hésio de Albuquerque Cordeiro faleceu no dia 8 de novembro do ano passado, aos 78 anos de idade, desgostoso com a ação de maus brasileiros que buscam abalar a poderosa estrutura do SUS para favorecer melhores lucros aos planos de saúde e à medicina particular.
Hésio Cordeiro estruturou o modelo internacionalmente elogiado, quando presidia o antigo Inamps. O seu trabalho com outros valores de organizações médicos resultou na formalização do SUS na Constituição de 1988.
Armadilha escondida
O maior curador e salvador de vidas do Brasil não emprestou eu nome a nenhuma rua e nem mereceu um monumento.
As forças ocultas têm obtido êxito em reduzir as verbas para o SUS e procurado impedir a atualização dos valores das tabelas de remuneração pelos serviços contratados a particulares.
Os custos do SUS são dez vezes mais baixos em relação às tabelas dos entes privados.
O público tem bons hospitais, postos de saúde e conta com vacinação sem nada a pagar.
Barack Obama tentou implantar o sistema brasileiro que tornou-se uma meta de Joe Biden, na terra onde a saúde é privilégio para os afortunados.
A sociedade precisa ficar em alerta e se empenhar em fortalecer o SUS.