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Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) descobriram que a arma usada na execução do contraventor Fernando de Miranda Iggnácio foi um fuzil AK-47. Ainda na terça-feira (10), os policiais recolheram no terreno baldio ao lado da empresa Heli-Rio, no Recreio dos Bandeirantes, estojos de munições e seis cápsulas de calibre 762. A polícia também já sabe que, apesar de cerca de dez tiros terem sido disparados, cinco balas atingiram o contraventor.
A policia está buscando câmeras de segurança próximas ao loca do crime com imagens que ajudem a identificar o suspeito de cometer o crime. A empresa Heli-Rio, onde Fernando Iggnácio foi morto, conta com circuito de vigilância, que pode pode ser útil para a investigação.Os estojos serão periciados em busca de impressões digitais, além de tentar rastrear a origem da munição. O sepultamento do corpo do contraventor será na tarde desta quarta-feira, às 16h30, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Norte.
De acordo com a polícia, o atirador, que estaria posicionado em cima de um muro, teria tido acesso à empresa através de um terreno baldio que fica colado à empresa Heli-Rio. Testemunhas relatam ter ouvido muitos tiros no local, logo após a chegada de um helicóptero.
No começo da noite, três pessoas foram ouvidas pela Delegacia de Homicídios. Duas delas são funcionárias da Heli-Rio. Pouco depois das 19h, policiais chegaram à delegacia com HDs de que reúnem as imagens de 64 câmeras de vigilância da empresa de fretamento. Segundo Edmar Neves, da empresa Vertec de tecnologia, os policiais também checam a movimentação de quatro carros que estiveram na Rua Servientes, local que pode ter servido como rota de fuga do atirador.