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Os consumidores podem dar uma respirada. A projeção para o ano que vem ainda é de aumento nas contas de luz, mas a decisão do governo de limitar o uso de termoelétricas e a importação de energia de países vizinhos pode evitar um impacto maior nos bolsos dos brasileiros e mais pressão na inflação.
A medida vem atrelada às previsões positivas de chuvas nos próximos meses. Contudo, a situação ainda requer cautela, já que não é possível adivinhar qual será o cenário dos reservatórios em 2022.
A necessidade de usar todas as térmicas fez o preço da energia disparar nos últimos meses. A preferência agora, de acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, é acionar das mais baratas para as mais caras.
Na prática, a priorização destas usinas, por meio da limitação da geração de térmicas e importação de energia a 15 mil megawatts médios, estabelecida desde quarta-feira (1), pode reduzir os encargos pagos por todos os consumidores, inclusive as grandes indústrias.