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Entre os dias 1º e 5 de outubro está previsto o início dos trabalhos de uma nova empresa de coleta de lixo domiciliar em Maricá. Por enquanto esse trabalho está sendo feito de forma irregular, segundo os próprios moradores da cidade, devido a uma greve parcial anunciada pelos atuais coletores de lixo que atuam no município. Na última segunda-feira (dia 28) os servidores cruzaram os braços e paralisaram suas atividades para reivindicar melhorias para a classe. Uma assembléia foi realizada num galpão, em São José do Imbassaí.
Nessa assembléia, os profissionais reclamaram das condições precárias de trabalho, além do que chamaram de desrespeito dos direitos trabalhistas, fornecimento de cestas básicas, e utilização de caminhões de pequeno porte na coleta domiciliar. Renato Machado, presidente da autarquia Serviço de Obras de Maricá (SOMAR), afirmou na ocasião que as empresa seria advertida. A SOMAR também adiantou que conseguiu antecipar a licitação para contratar uma nova empresa para realizar a coleta de lixo na cidade, acrescentando que esse trabalho está sendo feito de forma emergencial com funcionários da conservação, utilizando 50 caminhões para realizar o serviço nas principais vias do município até o fim de semana, quando o serviço está previsto para ser normalizado.
Em nota, a prefeitura informou que está ciente da irregularidade da coleta de lixo em vários bairros da cidade e assegura que tomou todas as providências legais previstas no contrato com a empresa responsável, a Kattak, para que esta regularizasse a situação no menor prazo possível. Uma notificação específica, determinando a regularização em 24 horas, foi enviada à empresa. A prefeitura acrescentou que a licitação para a escolha de uma nova empresa já foi realizada e como atual contrato é emergencial e tem cláusula resolutiva, isso permite a substituição imediata pela vencedora do certame. Enquanto isso não acontece, a Kattak está sendo responsabilizada nos termos do contrato.