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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se manifestou sobre abertura de investigação contra ele na Organização das Nações Unidas (ONU) por possíveis violações de direitos humanos. Em nota, Castro afirmou ainda não ter sido notificado.
Além disso, o governador listou ações realizadas em sua gestão para se defender da acusação, como a implantação de câmeras nos uniformes das PMs. Entretanto, o governador não citou casos expostos na denúncia, como a morte da menina Ana Clara Gomes, em fevereiro de 2021, na cidade de Niterói.
"O Governo do Estado do Rio ainda não foi notificado. Tem sido feito um forte investimento em tecnologia nas polícias Civil e Militar. Uma delas é o processo para aquisição de 21.571 câmeras operacionais portáteis, na maior licitação desse tipo de equipamento já feita no País para as forças de segurança, fiscalização e defesa civil", disse.
Além disso, o governador, ainda em sua defesa, mencionou indicadores do Instituto de Segurança Pública (ISP), no qual "os homicídios dolosos (intencionais), por exemplo, atingiram o menor patamar em 31 anos. A letalidade violenta e as mortes por intervenção de agente do estado também recuaram", completou o comunicado.
A denúncia
O governador Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, será investigado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por violações de direitos humanos. A confirmação foi feita na última sexta-feira (5), por meio de comunicado assinado por Jose Hernandez Paz, oficial de direitos humanos da ONU.
A denúncia se baseou em casos de mortes durante operações policiais, como a da menina Ana Clara Gomes Machado, de 5 anos, em Niterói, enquanto brincava com o primo, além de prisões que teriam sido arbitrárias, em que apenas o reconhecimento fotográfico foi utilizado como prova para autoria de possíveis crimes.