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Pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) comentou a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, na manhã desta quarta-feira (22). Em entrevista à Rádio Nova Brasil de Salvador, o político subiu o tom contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem acusou de "roubar gasolina".
"Eu conheço essa gente toda e sei que o governo Bolsonaro é absoluta e organicamente corrupto, mas se elegeu denunciando a corrupção do Lula e do PT, que não dá para fazer de conta que não aconteceu. Fui contemporâneo do Bolsonaro como deputado. Bolsonaro roubava dinheiro da gasolina do gabinete dele. Meu gabinete gastava R$ 600 por mês e o do Bolsonaro R$ 12 mil", disse Ciro.
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Sobre a prisão de Ribeiro, Ciro chamou o ex-ministro de "falso pastor". Além disso, o pré-candidato ao Palácio do Planalto disse que o ministro "trabalhava junto" com o presidente da República.
"Na educação, a tragédia. O pior investimento na história, as universidades estão fechando as portas e a gente recebe a notícia que estão roubando dinheiro da educação. Um camarada, que é do grupo de falsos pastores, que despachava com o Bolsonaro. Não adianta dizer que foi o pastor. O Bolsonaro que mandou o ministro picareta. O negócio para lavar dinheiro era com barras de ouro", completou.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Presidência da República e perguntou se Jair Bolsonaro comentaria as declarações de Ciro. Entretanto, até o fechamento deste texto, não havia sido encaminhada resposta.