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Após 14 anos da morte do ex-lavrador Renê Senna, morto no ano de 2007, em Rio Bonito, região metropolitana do Rio de Janeiro, a disputa por sua herança está encerrada. Senna havia ganhado o prêmio da Mega-Sena e, em seguida, assassinado. A ex-cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida foi considerada, pela Justiça, a mandante do crime.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso de Adriana, que tinha como objetivo validar o testamento que a beneficiava. Com isso, a filha de Renê, Renata Senna, irá receber metade da herança, avaliada em R$ 120 milhões. A outra metade, será dividida entre os nove irmãos do ganhador da Mega-Sena.
Esta decisão confirma um entendimento, datado de 2018, em que a 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) anulou o testamento em que Adriana seria considerada herdeira de metade da fortuna de Renê. Para a peça, o ex-lavrador teria sido manipulado pela então esposa que, segundo o entendimento, já teria um plano para matá-lo.
Com isso, passou a ser reconhecido um testamento anterior, em que os irmãos seriam beneficiados. O crime aconteceu em 7 de janeiro de 2007. Segundo a sentença que condenou Adriana, ela teria encomendado o assassinato após Renê descobrir uma traição e ameaçar tirar a esposa do testamento. Recentemente, a acusada progrediu para o regime semiaberto.