Assinante
Entrar
Cadastre-se
Depois de mais de mil dias preso, o ex-governador Sergio Cabral conseguiu um acordo com a Polícia Federal que ainda depende da aprovação do ministro Edson Fachin do STF. Para muitos, não terá qualquer êxito, pois, essa tentativa já ocorreu anteriormente e não foi possível o criminoso de colarinho branco amenizar sua situação que tem penas de quase 300 anos no total, tendo em vista que o Supremo Tribunal Federal jamais deu seu aval.
Por demais sabido que, o acordo realizado com a Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF já chegou ao STF desde o inicio de novembro e o ministro Fachin, imediatamente, encaminhou para ouvir a manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que já externou seu repúdio ao pedido vez que o MPF anteriormente contestou plenamente. O procurador Aras esclareceu que Cabral oculta informações e tenta proteger seus comparsas durante a negociação do acordo com a Operação Lava-Jato do Rio.
Aras esclarece mais, que esse acordo com a PF está totalmente fora dos requisitos legais. Fato importante que levou a força-tarefa do Rio a recusar a delação do presidiário Cabral foi ele ter omitido a participação de sua mulher, Adriana Ancelmo, nos crimes apurados e comprovados pela Lava-Jato. Outro argumento do pessoal que apura os crimes de Cabral e que pesou muito foi que o cara deseja passar um recibo de idiota em todos, pois, não quer indicar os meios para ser recuperado o mundo de dinheiro desviado pela quadrilha que armou com Jorge Picciani, o escritório de Regis Ficher e seus assessores palacianos.
Preso desde novembro de 2016, ou seja, há mais de 3 anos, Sergio Cabral o corrupto megalomaníaco, ainda não caiu na real de que, enquanto cuidava do orçamento da Alerj, quando era seu presidente, o qual ficou o dobro da Assembléia Legislativa de São Paulo e, assim, presenteou Regis Fischer como seu suplente no Senado Federal, todos nós aqui percebíamos as articulações com seu comparsa-mor, Jorge Picciani que, como sabem, deu no que deu.
Ao chegar ao governo em 2006, então, aí começa outra história do maior rombo já visto na vida política fluminense. Das armações nas obras para a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas de 2016, Cabral acreditou que o mundo era dele, que a justiça era ele, que o MP era dele, tudo ele sabia como coordenar. A cegueira tomou conta do político que não pensou que tinha 5 filhos que, agora, não sabem o que falar para seus amigos e, sim, apenas ouvir que seu pai é um ladrão , seu pai está preso junto com os maiores facínoras do Brasil.
Pior de tudo é que tenta uma delação achando que todos em sua volta continuam com a mesma burrice de sempre, pois, querer devolver apenas 380 milhões de reais é, realmente, chamar todos que viram como sua casa caiu, de autênticos idiotas. Gonzaguinha tem que ser lembrado: não estamos com a bunda na janela para Sergio Cabral passar a mão nela. Apesar de achar que todos nós temos jeito de panaca e cara de babaca.
Mil dias dormindo, alguém deverá acordá-lo