As duplas brasileiras de vôlei de praia continuam seus desafios do Circuito Mundial da modalidade nesta semana. Após alguns dias de treinamento no Brasil, as duplas se voltam para a etapa quatro estrelas de Moscou, na Rússia, valendo pontos à corrida olímpica brasileira. As partidas acontecem de hoje a domingo, com oito times brasileiros em ação em um dos torneios mais tradicionais, realizado pelo 12º ano seguido.
São quatro equipes inscritas no naipe masculino, três delas já classificadas à fase de grupos pela pontuação no ranking de entradas da Federação Internacional de Voleibol, entrando em ação a partir de amanhã: Alison/Álvaro Filho (ES/PB), André Stein/George (ES/PB) e Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF). Já Guto e Saymon (RJ/MS) disputam o classificatório hoje, precisando vencer um jogo eliminatórios para avançar.
No feminino, as três duplas brasileiras já garantidas à fase de grupos pelo ranking são Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Ágatha/Duda (PR/SE) e Carol Solberg/Maria Elisa (RJ), atuando a partir de quinta-feira. Já o time Talita/Taiana (AL/CE) disputa o classificatório hoje, precisando de uma vitória para se juntar aos demais times na fase de grupos.
O Brasil possui ótimo retrospecto em etapas disputadas em Moscou. A cidade já recebeu 13 etapas no naipe masculino e 11 no naipe feminino, com sete medalhas de ouro, 11 de prata e seis de bronze para duplas brasileiras. Na temporada passada, Ágatha/Duda e o então time formado por Alison/André Stein levaram a prata na capital russa.
Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, contam pontos para a disputa. Cada torneio possui peso correspondente de acordo com o número de estrelas. Além disso, os times podem descartar as piores participações, somando apenas os 10 melhores resultados. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.
A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.