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Em pronunciamento o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou as parcerias para transferência de tecnologia e produção nacional de imunizantes contra a Covid-19. O novo Complexo Econômico-Industrial da Saúde, responsável pela produção da vacina brasileira, vai receber investimentos de R$ 3,4 bilhões e quintuplicar nossa capacidade de produção de vacinas e imunobiológicos.
Para evitar possíveis mutações do novo coronavírus, o ministro disse que foi estruturada uma sólida rede nacional de vigilância genômica, com base na Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], e intercâmbio com outras redes internacionais.
Destaco, em especial, a celebração do contrato de transferência de tecnologia entre a Fiocruz e a AstraZeneca, que permitirá a produção completamente nacional das vacinas. Trata-se de um resultado tangível da aposta exitosa do presidente Jair Bolsonaro na promoção do acesso de todos os brasileiros à vacina, disse.
Queiroga afirmou que toda a população adulta no Brasil estará vacinada com a primeira dose de vacina contra a covid-19 até setembro, e com a imunização completa, até dezembro. O país tem encomendadas mais de 600 milhões de doses de imunizantes.
O ministro voltou a falar da importância da imunização completa. Dirijo-me, em especial, aos brasileiros que estão com a segunda dose em atraso: peço que busquem os postos de vacinação para tomar a segunda dose, pois sua imunização só estará completa após a conclusão do esquema vacinal.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 100 milhões de brasileiros tomaram ao menos a primeira dose da vacina, o que equivale a 63% do público-alvo. Esse índice coloca o país na quarta posição no ranking mundial de pessoas que tomaram a primeira dose e na quinta em relação a pessoas totalmente imunizadas. O ministro afirmou que mais de 175 milhões de doses foram entregues a todos os estados e o Distrito Federal, sendo 40 milhões em julho. A previsão é que sejam entregues mais de 60 milhões em agosto.