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Após realizar uma cirurgia no abdômen e permanecer internada em estado grave desde o fim de maio no Hospital Miguel Couto, na Zona Sul do Rio, a atriz Marilu Bueno, de 82 anos, morreu ontem (22).
A atriz que dedicou meio século de vida à TV, trabalhou em várias novelas de sucesso como Alto Astral (2014), Eta Mundo Bom (2016), Guerra dos Sexos (1983) e Kubanacan (2003), além dos programas Escolinha do Professor Raimundo, Sítio do Picapau Amarelo e A Grande Família.
O começo na carreira artística de Maria Luiza David Bueno se deu em 1960 com o filme O Cupim, e na primeira novela intitulada O Bofe, em 1972.
A partir daí, uma série de trabalhos importantes solidificou a trajetória de Marilu Bueno: a governanta Olívia nas duas versões da novela A Guerra dos Sexos; a mãe de Yasmin em Corpo e Alma, novela escrita por Glória Perez e marcada pela trágica morte de sua filha, a atriz Daniella Perez, assassinada durante as gravações; e viveu um triângulo amoroso no papel de Dulce, em Salve-se Quem Puder, de 2020.
Talentosa e com uma veia voltada para o humor, participou de vários programas de comédia. Em uma montagem ao lado de Drica de Moraes, encenou O Crime do Dr. Alvarenga, um grande sucesso de Mauro Rasi.
Na vida dedicada à arte de atuar, viveu cercada pelo carinho do público e transformou a cômica Tetê, de A Gata Comeu (1985), em que vivia a mulher de Cláudio Corrêa e Castro na trama, e a Sulamita, da novela Partido Alto (1984), dois papéis memoráveis e lembrados até hoje pelos fãs que ela deixou. Marilu Bueno não foi casada e não teve filhos.