Wellington Serrano -
O evento "Ato contra o fascismo, em defesa da democracia", em Niterói, reuniu cerca de 300 pessoas nas escadarias da Câmara dos Vereadores, no Centro, no fim da tarde desta terça-feira (10). O ato, que relembra a prisão do ex-presidente Lula, contou com a presença de parlamentares do Partido dos Trabalhadores, Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido da Causa Operária (PCO), do Sindicato dos Metalúrgicos, dos Bancários, União municipal e nacional dos Estudantes (Unes e Ubes), Frente Brasil Popular, Movimento Negro Unificado e a ONG 7 cores.
O ex-prefeito de Niterói Godofredo Pinto participou do evento e disse que deseja ver o mérito do processo sobre o triplex do Guarujá (SP) julgado pelo povo nas urnas, para que a "verdade" a respeito de Lula seja restabelecida. O petista afirmou que a luta contra o fascismo não pode parar. Há uma onda fascista que apela para a violência. Existe todo um aparato institucional com parcela do judiciário, ministério público e polícia federal que estão claramente com posição partidária contra o PT, lamentou Pinto.
Para o presidente municipal do PT, Anderson Pipico, o movimento não vai parar. Vamos continuar firme na vigília pela liberdade do Lula e pelo direito dele ser candidato. Niterói não vai se calar vamos dar a nossa contribuição, disse. Mesma opinião da vereadora Veronica Lima, que clamou a união da esquerda contra, segundo ela, o absurdo da prisão arbitrária do ex-presidente.
Todos os procedimentos jurídicos do caso até agora deixam bem claro a parcialidade do judiciário brasileiro. Nós não defendemos nenhuma ilegalidade a justiça tem que ser igual para todos e não está sendo. A perseguição contra o Lula é muito estranha e a população tem que saber, lamentou.
Para o vereador Leonardo Giordano (PCdoB), é preciso uma unidade dos setores progressistas contra essas questões que tem acontecido e que tem nos deixado preocupado. O ataque aos direitos no Brasil, a questão da prisão do Lula, a execução da Marielle e a defesa da democracia dos direitos sociais precisam de respostas e estamos aqui para levantar essa bandeira, concluiu Giordano.