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Asfalto que cedeu na Garganta pode levar a interdição de casas na comunidade do Viradouro
Asfalto que cedeu na Garganta pode levar a interdição de casas na comunidade do Viradouro
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 12 de fevereiro de 2020FacebookTwitterInstagram

Devido a inconstância do solo agentes da NitTrans seguem com sistema "pare e siga" no local

Wellington Serrano

O asfalto que cedeu na Estrada da Garganta, no bairro de Santa Rosa, devido às fortes chuvas que caem na região metropolitana, começam a causar transtornos para os moradores da região. Segundo o secretário de Defesa Civil e Geotecnia, tenente coronel, Walace Medeiros, que esteve no local, casas abaixo de onde o asfalto cedeu podem ser interditadas, após análise da situação.

“Estamos olhando lá embaixo para ver a situação das casas que estejam perto para, ser for o caso, fazer a interdição e retirar as pessoas analisando o potencial de mais material descer”, disse o secretário Walace Medeiros.

Ele disse que, enquanto se faz um estudo para a recuperação, o trecho, que faz a ligação de Santa Rosa com o Largo da Batalha, ficará no sistema "pare e siga" e proibido para os veículos pesados como, ônibus e caminhões.

“Como ainda temos previsão de chuvas, com menos intensidade, mas que vão continuar, o trabalho emergencial que foi feito primeiramente foi o isolamento do local. Acionamos os agentes da Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans), que vigia a entrada da via para controlar o trânsito e evitar acidentes entre os veículos e o trabalho em sequência foi com a equipe da Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa) para fazer o desvio da água, porque a gente reduz a água que desce alí e com isso diminuímos muito o processo da velocidade da erosão. Já estamos em contato com a Emusa que vai fazer um estudo melhor da área, já para raciocinar em cima de um projeto para uma obra emergencial”, declarou o secretário Walace Medeiros.

Enquanto isso, os moradores do local já sofrem com os estragos. Caso da moradora do número 295 da Garganta, Claudia Vieira, de 43 anos, que subiu o morro todo a pé, porque o ônibus 39 – Cafubá, teve que fazer o contorno na entrada da comunidade do Viradouro.

"É duro depois de um dia cansativo no trabalho ainda encarar mais essa. Como não tenho carro o jeito é esse. Amanhã terei que sair mais cedo e ainda por cima sigo com medo deste buraco ficar maior, mas a Defesa Civil me disse que estava sob controle", afirmou a moradora.

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