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O economista Gilberto Braga, do Ibmec, explicou como funciona o mercado de criptomoedas e fez orientações para aqueles que queiram investir não caiam em armadilhas. Uma das principais medidas para se proteger de falsos operadores ou esquemas de pirâmide, segundo Gilberto, é buscar investir apenas em empresas confiáveis, que tenham renome no mercado. Na manhã desta quarta-feira (24), uma empresa de criptomoedas foi alvo de operação da Polícia Federal.
"A mais famosa crioptomoeda é o Bitcoin. Bit vem de menor espaço de processamento eletrônico e coin de moeda. Esse mercado não é regulado e significa que é feito no mundo virtual de computadores dispostos em diferentes locais do mundo, é transnacional e não tem uma fiscalização para isso, fazendo com que crie uma insegurança jurídica muito forte. É importante escolher operadores confiáveis", disse Gilberto.
Em relação a possíveis casos de pirâmide, o economista admite que isso pode acontecer em investimentos com criptomoedas. Gilberto Braga alerta para que aqueles interessados em empenhar suas economias nesse mercado desconfiem de propagandas nas quais os operadores de investimentos aparecem ostentando grandes riquezas. Ele também admite que, por não ser um mercado regulado pela Bolsa de Valores ou Comissão de Valores Mobiliários (CVM), recorrer de eventuais perdas se torna mais difícil.
"As pessoas que largam na frente, investem, tendem a ser recompensadas e fazerem um efeito multiplicador desse sucesso. Isso se assemelha muito a um sistema de pirâmide financeira. A partir de um momento em que há um movimento de resgate maior que o de entrada, os administradores vão tendo dificuldades em fazer os pagamentos. Quem se arrisca nesse mercado não tem proteção ou seguro. Se os administradores não honrarem os compromissos, essas pessoas só poderão reclamar do ponto de vista criminal, denunciando e buscando reparação financeira mediante ação judicial", completou.