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Abrigo Cristo Redentor continua sem receber verba do Estado
Abrigo Cristo Redentor continua sem receber verba do Estado
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 15 de julho de 2019FacebookTwitterInstagram
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Raquel Morais - A situação orçamentária do Abrigo Cristo Redentor, em São Gonçalo, continua preocupando a direção da unidade, que atualmente cuida de 127 idosos. A Fundação Leão XIII, que é responsável pela liberação da verba dos idosos custeados pelo Governo do Estado, continua em débito com a instituição. A dívida chega aos R$ 1,4 milhão e o deputado estadual Fernando Salema (PSL) esteve nesta sexta-feira no abrigo e se comprometeu em ir na fundação para tentar resolver o imbróglio, já que desde 2017 não há repasse do poder público. “Na semana passada vimos uma quadrilha ser presa em Niterói por aplicar golpes em pessoas que fazem doações para a instituição de caridade Apae. Não podemos deixar que esse medo da doação reflita na queda das contribuições. Então precisamos mobilizar a sociedade de maneira correta e esclarecida para não afastar quem quer colaborar. Estou assumindo o compromisso de tentar dar solução parcial ou total para ajudar o abrigo e vou comparecer na Fundação para tentar isso”, contou Salema. A instituição cuida de 127 idosos, sendo que 39 idosos são de responsabilidade da Fundação Leão XIII, outros 61 são custeados pela Prefeitura de São Gonçalo e 27 são particulares. Segundo dados do abrigo, falta receber do Estado os pagamentos de 2017 (R$ 644.442,98), de 2018 (R$ 546.463,13), além do primeiro semestre de 2019 (R$ 249.636,57), totalizando R$ 1.440.542,68 de dívida. O presidente do Abrigo, Helter Jerônimo, assumiu a direção em abril desse ano e está cheio de planos para reerguer a instituição. “A comunidade é extremamente generosa e sempre ajuda o abrigo através de doações, que vão desde R$ 20 até R$ 20 mil, até mesmo alimentos. Quero que o Abrigo seja uma instituição conhecida pela qualidade do serviço que presta aos idosos, pois eles merecem o melhor que podemos dar. Mas precisamos de recursos para isso. Passamos por muitos problemas. Além da falha no pagamento desde 2017 também enfrentamos uma desapropriação de uma área que era nossa. Estamos buscando novas parcerias”, frisou. A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social, que responde pela Fundação Leão XIII, foi questionada sobre o assunto, mas até o fechamento dessa edição não se manifestou.

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