Assinante
Entrar
Cadastre-se
Quem comprar a edição do jornal de sexta (3) leva grátis um livro ilustrado
A bola vai rolar nesta sexta (3) no Campeonato Brasileiro em Niterói. Mas a redonda não estará nos gramados, mas nas bancas de jornal. Em parceria com a editora Panini, o jornal A Tribuna vai distribuir o álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro 2021. Para adquiri-lo é muito fácil, basta comprar a edição de sábado de A Tribuna para ganhar um livro ilustrado completamente grátis.
A edição de 2021 marca os 50 anos da competição desde que passou a ter o atual nome, em 1971. A publicação deste ano conta com 40 times (20 da série A e 20 da série B), ordenados de acordo com a classificação do campeonato de 2020, e possui 540 cromos para serem colecionados, sendo 100 cromos especiais.
Outra novidade é uma seção especial com os 20 maiores artilheiros do Brasileirão que estão em atividade e presentes na temporada de 2021 da Série A, como Fred (Fluminense), Diego Souza (Grêmio), Gabriel Barbosa (Flamengo) e Jô (Corinthians). Além disso, os jogadores Hulk (Atlético Mineiro), Felipe Luis (Flamengo), Marinho (Santos), Felipe Alves (Fortaleza), Gabriel Menino (Palmeiras), Taison (Internacional) e Nikão (Atlético Paranaense) terão figurinhas especiais em formato de ilustração.
De coleção das figurinhas do Zico à busca desenfreada por Ronaldinho
Quando se fala de álbum de figurinhas, não faltam histórias de colecionadores e de diferentes idades. Morador do Rio, mas que vem a Niterói frequentemente a trabalho, Edison Correa recorda que sempre gostou desse tipo de álbum. Estando atualmente com 50 anos, ele recorda qual figurinha era a preferida e o livro ilustrado inesquecível.
O meu álbum preferido era um de uma antiga marca de chiclete, a Ping Pong. Em 1982, eles fizeram um álbum especial por causa da Copa da Espanha e eu sempre pedia para minha mãe comprar chicletes para completa-lo. E o do Campeonato Brasileiro também era um dos meus preferidos. Até podia não completar todo o álbum, mas pelo menos o do Flamengo tinha que estar, diverte-se Correa, de 50 anos.
Flamenguista fanático, ele gentilmente mostrou uma foto que guarda até hoje do seu maior ídolo Zico. A imagem é do álbum de 1979.
Já o niteroiense Vinícius Viana, de 36 anos, morador de Itacoatiara, se diverte ao relembrar a surra que levou do pai ao gastar um alto valor em figurinhas só para conseguir a do Ronaldinho, que era jogador do Cruzeiro. A situação foi em 1994, pouco antes da Copa dos Estados Unidos, sendo que neste caso o livro ilustrado era justamente o da Copa do Mundo.
Eu passava a maior parte do dia com a minha avó, que era quem ajudava a me criar. E ela sempre me dava muita liberdade para pegar o dinheiro da bolsa dela e comprar figurinhas. Só que na ocasião, eu estava com 9 anos de idade, peguei um valor muito alto, tipo uns R$ 100 atuais. Comprei todos as figurinhas que tinha na banca e achei uma que eu procurava há muito tempo, que era a do Ronaldinho. Assim que meu pai chegou em casa depois do trabalho, mostrei pra ele na maior inocência, crente que fiz uma coisa muito boa. Quando meu pai viu aquele monte de figurinha, tomei uma surra jurássica. E ele ainda me deu bronca sobre ter cuidado com o dinheiro, pra não sair pegando nada sem falar. Mas foi algo que aprendi muito para a minha vida. Até falo isso para meu filho quando ele comete algum erro, comenta Vinícius às gargalhadas.
Túlio Maravilha e Júnior Baiano com os nomes errados
É comum algumas gafes acontecerem em cada edição. Uma das mais comuns é colocar o nome de jogador que não está mais no time. Isso também ocorre com frequência em álbuns da Copa do Mundo, quando alguns dos jogadores que estão presentes nas figurinhas nem se encontram entre os convocados.
E um conhecido nome do futebol carioca acabou sendo envolvido em uma dessas gafes. Trata-se de Túlio Maravilha. Mas a situação aconteceu em 1992, quando era jogador do Goiás. Portanto, antes da consagração no Botafogo. O ex-atleta saiu com o nome de Júlio.
Bem-humorado, Túlio minimizou a gafe e falou que o mais importante, o rosto, estava lá.
"Realmente, teve essa situação. Mas eu não procurei a editora que tinha o direito de imagem para corrigir isso, não. Eu deixei passar batido. O importante é que a cara era a minha e quem me conhecia sabia que lá eu era o Túlio, jogador do Goiás em 1992. A grafia saiu errada, mas não alterou muita coisa e o pessoal continuou colecionando. E nos próximos anos o meu nome saiu de forma certa, isso que importa", relembra o ídolo botafoguense.
Outro nome do futebol do Rio de Janeiro também foi protagonista involuntário de um erro do tipo. Na edição do álbum do Campeonato Brasileiro de 1992, o então zagueiro flamenguista Júnior Baiano teve o nome trocado com o colega de elenco Marquinhos. Relembrando o episódio, o ex-jogador conta que os dois levaram a situação numa boa. Posteriormente, as figurinhas vieram com os nomes corretos.
A gente era moleque naquela época. Nós fizemos muita piada com esse episódio, recorda Júnior Baiano, que também gostava de colecionar figurinhas.
Sempre gostei muito de colecionar figurinhas de zagueiros. Os meus preferidos eram o Aldair, Mozar e Leandro por serem minha inspiração como atleta, explica.