Equipes trabalham na conclusão das adequações das calçadas da Estrada Francisco da Cruz Nunes e na implantação da ciclovia da TransOceânica. Em seguida, será realizada a instalação das 11 estações do BHS. O trabalho será concluído em dezembro. Com aproximadamente 3,2 quilômetros de extensão, a ciclovia já tem 80% da obra concluída.
As intervenções acontecem entre o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), no Trevo de Piratininga, até a altura da rótula da Avenida Central, em Itaipu, passando pelas ruas Manoel Pacheco de Carvalho, Delfina de Jesus e Professora Alice Picanço. Uma casa no fim da Rua Manoel Pacheco de Carvalho será desapropriada para a construção da via. Já no trecho entre a Avenida Santo Antônio e a Rua Eduardo Lúcio Picanço, a ciclovia seguirá pela Estrada Francisco da Cruz Nunes. E na Rua Professora Alice Picanço será construída uma ponte, com a ciclovia suspensa, na altura do cruzamento com Rua Augusto Vieira Jacques.
Todas essas ruas estão recebendo nova pavimentação, sistema de drenagem para facilitar o escoamento da água, além do projeto de reurbanização das calçadas. Grande parte da via já está recebendo sinalização. Em seguida, iniciaremos a obra da ponte, no trecho em que a ciclovia será suspensa, explica o secretário municipal de Obras, Vicente Temperini, ressaltando que só na Região Oceânica serão feitos 61,3 quilômetros de ciclovia.
A construção das estações será a última etapa do corredor viário, que tem 9,3 quilômetros de extensão, passando por 12 bairros da Região Oceânica e beneficiando 125 mil moradores. Rodrigo Neves enfatiza que a construção da TransOceânica traz uma mudança no paradigma da mobilidade urbana e na qualidade de vida, além do conceito de sustentabilidade de toda a obra.
Para além de obras viárias, estratégicas e importantes como o túnel Charitas-Cafubá, é importante melhorar a infraestrutura da cidade, tornando o espaço público mais amigável ao cidadão. É importante melhorar a qualidade do transporte público e ter a opção de uma mobilidade saudável pelas bicicletas. Somente desta forma iremos reduzir o tempo perdido no trânsito e teremos uma Niterói mais sustentável, diz Neves.
Estações Todas as estações do BHS terão câmeras de segurança, sistema de sonorização, que permitirá a comunicação do Centro de Controle com os passageiros, além de painéis que irão informar o tempo de chegada de cada ônibus na estação, e uma grande tela na qual os usuários poderão acompanhar a localização dos coletivos em um mapa. A estrutura foi idealizada de forma a impactar o menos possível na paisagem. Cada uma terá bicicletário com 10 vagas, e dependendo da demanda, este número poderá se ampliado.
O plano operacional da TransOceânica terá uma nova frota de 100 ônibus, sendo 40 veículos elétricos, que serão adquiridos pela Prefeitura de Niterói e cedidos por tempo determinado ao consórcio que atua na Região Oceânica. Todos os veículos seguem o conceito BHLS, com piso baixo e porta dos dois lados.
Serão cinco linhas de ônibus que sairão de diversos bairros da Região Oceânica. Duas novas linhas passarão pelo túnel Charitas-Cafubá seguindo até o Centro de Niterói. Uma sairá de Piratininga e a outra de Itaipu. Três linhas seguirão pelo Largo da Batalha até o Centro.
Iluminação Ao longo da TransOceânica foram instalados 1206 pontos de luz nas calçadas e no canteiro central. A modernização do parque de iluminação com as lâmpadas de LED é um avanço importante. A utilização do LED garante a melhoria na qualidade da iluminação e diminuição nos custos de manutenção por ter durabilidade maior", detalha a secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.