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MPF vai investigar se esquema de propinas do Metrô do Rio tem ligação com Cabral
MPF vai investigar se esquema de propinas do Metrô do Rio tem ligação com Cabral
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 15 de março de 2017FacebookTwitterInstagram
[caption id="attachment_7203" align="alignleft" width="150"]Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, chega à sede da Polícia Federal  após ser preso na Operação TolypeutesTânia Rêgo/Agência Brasil Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, chega à sede da Polícia Federal após ser preso na Operação TolypeutesTânia Rêgo/Agência Brasil[/caption] O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro quer aprofundar as investigações para comprovar se o esquema de pagamento de propinas nas obras da Linha 4 do Metrô do Rio tem ligação com a organização criminosa liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral, identificada na Operação Calicute, deflagrada em novembro de 2016. Segundo o procurador da República, Sérgio Pinel, no mesmo mês do ano passado, começaram as investigações resultando na Operação Tolypeutes, que foi para as ruas hoje (14), em mais uma fase da Operação Lava Jato e levou à prisão de dois agentes públicos: o subsecretário de Estado de Turismo Luiz Carlos Velloso e ex-subsecretário de Transportes no governo Cabral; e o diretor da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro (RioTrilhos), Heitor Lopes de Sousa Júnior. “Essa é uma fase que visa investigar, especificamente, as propinas pagas no bojo da construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. O objetivo, agora, é aprofundar as investigações no modus operandi de pagamento de propina em percentuais do montante da obra”, disse o procurador. A Operação Tolypeutes é resultado de investigações em conjunto do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Receita Federal, com informações obtidas a partir do acordo de leniência da empresa Carioca Engenharia, homologado na Justiça Federal, e que integrou o consórcio Rio Barra S.A., por meio da Zigordo, em conjunto com a Queiroz Galvão e a Odebrecht. O consórcio foi criado para a construção da Linha 4 do metrô. “A partir do depoimento dos executivos dessas empresas chegou-se a elementos que indicavam pagamento de propina para dois agentes públicos. Um ex-subsecretário de Transportes do Rio de Janeiro e um gerente de engenharia da RioTrilhos”, disse Pinel, citando que a empresa tinha entre suas responsabilidades fiscalizar as obras da Linha 4.

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