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Operações da PM deixam 26 escolas sem aulas no Rio de Janeiro
Três unidades de saúde tiveram os serviços interrompidos devido a trocas de tiros
Operações da PM deixam 26 escolas sem aulas no Rio de Janeiro
Foto do autor Mauro Touguinhó Mauro Touguinhó
Por: Mauro Touguinhó Data da Publicação: 24 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram
Foto: Divulgação (Polícia Militar)

Três operações da Polícia Militar realizadas em comunidades do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (24), resultou no fechamento de 26 escolas e na interrupção de serviços em três unidade de saúde, deixando milhares de pessoas sem aulas e atendimento médico. As ações, de acordo com a PM, foram realizadas com o objetivo de reprimir a movimentação de bandidos e as disputas territoriais, além de combater crimes praticados pelos bandidos.

No Complexo da Maré, Policiais do Comando de Operações Especiais (COE) estiveram na Baixa do Sapateiro, Nova Holanda e Parque União, onde foram ouvidas trocas de tiros. A ação, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), obrigou 22 escolas a suspenderem o funcionamento, deixando milhares de alunos sem aula.

De acordo com a Polícia Militar, a ação foi feita para evitar a movimentação de criminosos e a disputa por territórios, além de reprimir roubos de veículos. No entanto, não há registro de prisões ou apreensões na ação.

De acordo com a Polícia Militar, a ação foi feita para evitar a movimentação de criminosos e a disputa por territórios, além de reprimir roubos de veículos. Uma carga de drogas avaliada em mais de 97 mil reais foi apreendida no Parque União e encaminhada para a 21ª DP (Bonsucesso). 

E na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, agentes do 18º BPM (Freguesia) realizaram uma ação na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio. Também não houve registro de prisões, apreensões ou tiroteio. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), uma unidade escolar não abriu por conta dos confrontos.

Além disso, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Clínica da Família (CF) Lourival Francisco de Oliveira acionou o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, suspendeu o funcionamento.

Já a Clínica da Família Padre José de Azevedo Tiuba e o Centro Municipal de Saúde Hamilton Land mantiveram o atendimento à população, mas as atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares, foram suspensas.

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