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Professores da UFF entram em greve no dia 29 de abril
Professores votaram a favor da adesão do movimento nacional liderada pelo Andes-SN
Professores da UFF entram em greve no dia 29 de abril
Foto do autor Redação Redação
Por: Redação Data da Publicação: 19 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram
Fonte: Reprodução

O corpo docente da Universidade Federal Fluminense (UFF) decidiu aderir à greve nacional da categoria liderada pelo Andes-SN. 

Em uma assembleia realizada nesta quinta-feira (18), nos campi da universidade, a Associação dos Docentes da UFF (ADUFF) votou a favor de começar a paralisação no dia 29 de abril.

A assembleia geral reuniu mais de 400 professoras e professores em sete cidades e campi da universidade de maneira descentralizada, simultânea e presencial. 

Em Niterói, a mesa central, que coordenou toda a assembleia, aconteceu na Quadra do Coluni. Também foram instaladas mesas em Rio das Ostras, Nova Friburgo, Santo Antônio de Pádua, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda e Angra dos Reis.

A decisão de iniciar a greve na UFF foi muito comemorada ao final da votação, quando a mesa que coordenou os trabalhos, composta pela presidenta da Aduff-SSind Maria Cecília Castro e pelas diretoras Jacqueline Botelho e Susana Maia, anunciou o resultado, computando os votos na Quadra do Coluni e nos demais seis pontos de assembleia fora da sede.

Antes da votação propriamente, no ponto de análise de Conjuntura, foi aberto espaço para 20 docentes apresentarem as suas posições. Argumentos favoráveis e contrários a já apontar uma data para entrada em greve foram expostos.

Na votação, 239 docentes se posicionaram pela entrada imediata em Estado de Greve e deflagração da greve, aderindo ao movimento paredista nacional, a partir do dia 29 de abril. 

Já 138 docentes votaram pela manutenção do indicativo de construção da greve, da mobilização, porém ainda sem data para início da paralisação.

Não houve, portanto, proposta contrária à greve. Foi a voto se haveria data para iniciá-la ou se seria mantida a mobilização para construí-la no primeiro semestre - a posição aprovada no 42º Congresso do Andes-Sindicato Nacional e que acabou por levar à deflagração da greve em outras instituições federais de ensino superior no dia 15, segunda-feira passada.

A greve dos servidores técnico-administrativos das instituições federais já acontecem desde o dia 11 de março. A greve varia de acordo com a região. 

Há universidades onde o Restaurante Universitário foi suspenso por conta disso. 

No entanto, na UFF, o “bandejão” ainda funcionou até esta semana. A greve dos servidores técnicos impulsionou também outros movimentos, como a paralisação nas unidades do Colégio Pedro II.

Os servidores técnico-administrativos pedem reestruturação das carreiras dos e das docentes e das técnicas e técnicos administrativos; recomposição salarial e pela data base; restauração do orçamento das Instituições Federais de Ensino; ampliação dos programas de assistência estudantil; revogação do novo ensino médio; melhoria das condições de trabalho; fim de assédios moral e sexual nas IFE; criação de condições efetivas que garantam a unificação entre ensino, pesquisa e extensão; revogação da Portaria MEC 983/2020; recomposição da força de trabalho por meio de concurso público; contra a PEC 32/2020 e qualquer outra contrarreforma administrativa que siga suas diretrizes; autonomia e democracia universitária; pelo fim da contribuição previdenciária de aposentados/as e pensionistas.

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