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É preciso por fim ao monopólio das barcas
É preciso por fim ao monopólio das barcas
Foto do autor Jourdan Amóra Jourdan Amóra
Por: Jourdan Amóra Data da Publicação: 25 de abril de 2024FacebookTwitterInstagram

O sigiloso e lento estudo para modelar a licitação visando a exploração do transporte marítimo de passageiros nas Baias de Guanabara e Angra dos Reis parece caminhar para manter o indesejável monopólio no setor, hoje em poder da Barcas S\A.

A comunidade e as autoridades municipais precisavam conhecer até onde e por quais caminhos estes estudos atribuídos a acadêmicos da UFRJ estão avaliando as necessidades dos usuários e os impactos no conjunto da mobilidade urbana e se a decisão caminha para manter apenas uma empresa operando no atual complexo de linhas entre o Rio, Niterói, Ilha do Governador, Paquetá; ou Angra dos Reis, Mangaratiba, Paraty e Ilha Grande, sem as novidades esperadas pata a boa multiplicidade da operação, visando a uma boa qualidade dentro da realidade multi-urbana dos tempos atuais.

Quando o Governo JK optou pelo monopólio do serviço que passou à competência pública, determinou a construção de novas embarcações, além da reconstrução da hidroviária destruída durante o quebra-quebra de 24 de maio daquele ano. Passou a operar a Superintendência dos Transportes da Baia de Guanabara (STBG), depois estadualizada com o nome de Companhia de Navegação do Estado do Rio de Janeiro, a Conerj.

O Poder Público foi bom administrador quando sucedeu. A privatização não visou à amplidão dos serviços ou, pelo menos, o retorno aos tempos da diversificação de estações e empresas operantes. Ao contrário, a ‘Barcas SA’ destruiu a operante Transtur, assumindo o monopólio privado, de má administração, com declaração de prejuízos a serem cobertos pelo Estado.

 

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