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Saulo Andrade/Luan Sanchez
“Contra o relógio: enfrentando as mudanças climáticas”. O segundo painel do seminário “Rumo à Agenda 2024: água e direito à cidade”, realizado nesta quinta-feira (18), na Casa G20 (Casa de Cultura Laura Alvim), em Ipanema, no Rio, debateu sobre as transformações de temperatura e clima.
A coordenadora da ONU-Habitat Brasil, Leta Vieira, chamou a atenção para o fato da não reversão das mudanças climáticas, cuja situação vem se agravando e “ficando cada vez mais difícil”:
“A gente vai demorar 10 anos para melhorar o cenário encontrado hoje. É uma luta contra o tempo e o próprio estilo de vida que o ser humano estabeleceu no planeta. Sob o ponto de vista da ONU, as tratativas e debates começaram no ano 2000. A agenda do milênio é uma proposta que tem objetivos que tentam diminuir a pobreza, por exemplo. Os governos têm a meta de garantir a sustentabilidade ambiental. Garantir a sustentabilidade pela água está no debate”.
Ainda de acordo com Leta, o maior desafio das cidades passa por conseguir garantir a desaceleração do processo de mudança do clima, com igualdade de gênero, saúde e diminuição da pobreza:
“Todos esses aspectos caminham no sentido de reverter o processo que a gente já estava vivenciando. A gente precisava se preparar e ter adaptação, porque os desastres virão. Quando falamos de mudança do clima, a ONU tem uma série de propostas, com ações que podem contribuir para isso, como a redução de riscos em desastres, em eventos extremos, como o das chuvas”.
Idealizador do projeto Revolução das Bitucas, Bernardo Egas atua numa organização que trabalha com a proteção oceânica. Ele apontou uma contradição, vivenciada neste contexto:
“Mesmo com toda a beleza das nossas praias, exploramos sua recuperação. A areia vive muito suja. Os oceanos têm um papel fundamental na regulação do planeta e na situação do carbono”.
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