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Líder de tráfico é preso no Jóquei
Líder de tráfico é preso no Jóquei
Foto do autor A Tribuna A Tribuna
Por: A Tribuna Data da Publicação: 10 de agosto de 2018FacebookTwitterInstagram
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Augusto Aguiar - Policiais civis da 78ª DP (Fonseca) prenderam, no início da tarde de quarta-feira (9), no Jóquei, em São Gonçalo, Maykon da Silva Barcelos, de 24 anos, conhecido como Pelezinho, acusado de envolvimento com tráfico, homicídios e assaltos. Ele foi preso na casa de parentes após a equipe de investigação receber informações do Setor de Inteligência de que na noite anterior, após efetuar um disparo na própria perna ao manusear uma pistola, Pelezinho havia procurado refúgio na casa de parentes para se tratar. No cruzamento de dados, os agentes encontraram o acusado, que era procurado pela Justiça e apontado como sucessor de Amâncio Levi Clemente Moura, de 43 anos, o Levi do Bumba, que havia sido preso em 29 de junho. Pelezinho teria assumido o controle do tráfico nas comunidades do Bumba, Bernardino, Sem Terra, Predinhos, Capim Melado, Ititioca, Abacaxi e Travessa Yara, na Zona Norte de Niterói, bem como do Morro da Dita e parte de outras localidades no bairro do Jóquei, em São Gonçalo. Mesmo machucado, o acusado tentou fugir, mas foi contido pelos agentes. Com ele foram apreendidos R$ 2.800. Como se não bastasse, contra Pelezinho também pesam outras acusações, como o envolvimento no assassinato do policial civil Thiago Thomé de Jesus em fevereiro de 2015 no Cubango, Zona Norte de Niterói, quando bandidos tentaram roubar o veículo no qual a vítima estava com a mulher, voltando de um desfile na Marquês de Sapucaí. Thiago chegou a reagir, mas sua arma falhou, acabou sendo baleado e não resistiu aos ferimentos. Pelezinho era o único acusado de envolvimento no crime que ainda estava foragido. Segundo a Polícia Civil, Maykon ainda é acusado da morte do policial militar Carlos Eduardo dos Santos Mira, morto durante confronto entre militares do 12º BPM (Niterói) e traficantes do Morro do Bumba, no bairro Viçoso Jardim, na Zona Norte, em julho de 2016. O PM, que era lotado no Grupamento de Ações Táticas (GAT) de Niterói, participava de uma operação na localidade do Sem Terra, quando três criminosos abriram fogo contra os agentes e um dos disparos atingiu o coração do policial. Contra Pelezinho constavam quatro mandados de prisão pendentes por crimes de roubo, tráfico, associação para o tráfico e homicídio. Ainda na quarta-feira, em prosseguimento à checagem de informações de inteligência que culminaram na prisão de Pelezinho, os agentes vasculharam a comunidade do Bernardino, onde prenderam em flagrante Rodrigo Pereira da Silva, de 37 anos, conhecido como Rocha. Ele estava portando um fuzil AK-47 customizado, três carregadores para o fuzil, uma balança de precisão, além de três carregadores de pistola calibre 9mm. O fuzil, que era do uso particular de Pelezinho, ficava enterrado no quintal da casa de Rocha enquanto Pelezinho estava fora do complexo de favelas para se tratar do tiro que havia disparado acidentalmente contra si próprio.

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