Dentro da política de integrar forças na Segurança Pública foi criado no Rio o Grupo de Enfrentamento ao Roubo de Cargas, que se reunirá quinzenalmente, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) representantes das polícias Civil, Militar e Federal para traçar estratégias de combate com objetivo de reduzir os índices de roubos de cargas. Um dos maiores desafios da segurança no estado atualmente.
A equipe será composta inicialmente pelas polícias estaduais e Forças Federais, e contará ainda com representantes públicos e privados para reuniões. Para comandar o grupo, foi escolhido o subsecretário estadual de Comando e Controle, Rodrigo Alves. O secretário Roberto Sá determinou a criação de um grupo de multiagentes para que pudéssemos estudar esse tipo de crime. Ficou instituído que a coordenação seria da Subsecretaria de Comando e Controle, com a participação da Subsecretaria de Inteligência, das polícias Militar e Civil e do Instituto de Segurança Pública (ISP), para construirmos um plano e acompanharmos as ações repressivas e preventivas. Fechamos setembro com um índice de roubo de cargas 24% menor do que no mesmo mês de 2016. A presença da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal em apoio às polícias estaduais faz com que tenhamos mudança de tendência nessa curva, explicou Rodrigo Alves.
Ele explicou que o combate a essa modalidade de crime também precisa ser estendida para outra ponta do problema. Temos o problema do consumo dos produtos roubados, pois há uma parcela da população que adquire isso e fomenta esse mercado. O roubo de cargas, além de ser uma modalidade criminosa que emprega grande violência, como o cárcere privado e risco de vida do motorista, atinge a população como um todo. O roubo leva a um custo adicional por parte das empresas, que é repassado para o consumidor final. Por isso, estamos planejando um trabalho de conscientização, analisou.