Wellington Serrano
Por meio de comunicado oficial lido em plenário, o vereador Luiz Carlos Gallo (Pros) renunciou nesta terça-feira (29) à liderança do prefeito Rodrigo Neves na Câmara, cargo que exercia há quase três anos durante seu terceiro mandato consecutivo de vereador. A equipe de A TRIBUNA teve acesso à carta da renúncia que foi lida logo após a abertura dos trabalhos legislativos ontem. A renúncia não era prevista no momento pelos colegas parlamentares e pegou muita gente de surpresa.
O substituto de Gallo ainda não foi oficializado, mas a tendência é que seja o vereador Milton Cal (PP), que já cumpriu esse papel também no governo do ex-prefeito Jorge Roberto Silveira (PDT), sendo o principal articulador do poder Executivo. Em conversa com o vereador progressista, afirmou que estará à disposição do prefeito.
No início do seu governo, em 2013, o prefeito Rodrigo Neves (PT) já havia escolhido o vereador Milton Cal (PP) para ser o líder do governo na Câmara Municipal. Na ocasião, Cal não era o primeiro na lista de Rodrigo, que teve que abandonar sua primeira opção, Carlos Macedo (PRP), depois de ele ser envolvido na investigação do assassinato do vereador Lúcio do Nevada (PRP). Mas agora Macedo disse que já provou a sua inocência e que pretende lutar também para ser novamente o líder do governo.
Em conversa com a equipe de reportagem de A TRIBUNA, Gallo disse que, na próxima quarta-feira irá a São Paulo fazer um check up cardiovascular. Vou cuidar da minha saúde, mas volto para votar as mensagens do prefeito que estão chegando à Casa, disse o parlamentar.
Confira a seguir, alguns pontos da nota de renúncia do vereador Gallo:
"...Entrego o cargo ao prefeito e não tenho qualquer problema com o governo ou membro, mas por ser uma missão que demanda muito tempo e esforço... Continuo firme na base de um governo no qual acredito e que vem desempenhando um trabalho excelente...
Na sessão plenária de ontem chegaram duas mensagens-executivas que foram lidas e devem ser votadas a partir de quarta-feira (30). Uma delas é sobre desapropriações de construções já existentes ao longo do Corredor Viário da Transoceânica. A outra amplia em mais um ano o prazo para aprovação de projetos utilizando a outorga onerosa na área de abrangência da Operação Urbana Consorciada da Área Central de Niterói.