Raquel Morais -
Funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, denunciam mais um problema na unidade de emergência de Niterói. A denúncia é sobre a sala de esterilização, onde funcionários trabalham em alta temperatura, que beira os 30ºC. Também denunciaram que duas duas autoclaves, que servem para esterilizar, não estão funcionando em perfeito estado, além do risco de explosão para os funcionários. O problema da falta de medicamentos e materiais continua também incomodando funcionários e pacientes.
Os problemas acontecem no setor da inaloterapia, onde os dois equipamentos correm o risco de explodir, segundo os funcionários da unidade. O lugar está inadequado e muito quente, mesmo com ar-condicionado. O trabalho é muito pesado e só refresca no final do dia. Na inaloterapia o material é todo processado e na hora de secar e montar é embalado próximo a sala onde tem a autoclave. Essa autopressão de calor oferece risco. Às vezes não veda direito e fica saindo vapor e isso pode ocasionar um problema, comentou uma funcionária que preferiu não se identificar.
A direção do Heal informou que a unidade segue em funcionamento e que não há falta de medicamentos e insumos. Disse ainda que na terça-feira houve um problema pontual no ar-condicionado da sala de esterilização, que foi resolvido sem causar nenhum prejuízo na assistência. A validação anual das autoclaves está em dia, inclusive, já há agendamento para revalidação dos equipamentos.