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Estradas em vias de privatização
Estradas em vias de privatização
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Por: A Tribuna Data da Publicação: 29 de dezembro de 2016FacebookTwitterInstagram
Raquel Morais Um estudo realizado pelo sistema Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apontou a possibilidade de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) em alguns setores do estado do Rio de Janeiro. O órgão destacou a RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto), via estadual que liga os municípios de Niterói, São Gonçalo, Maricá e da Região dos Lagos, entre um dos 126 projetos listados. As concessionárias que administram algumas vias na Região Metropolitana 2, como a Autopista Fluminense, Ecoponte e Grupo CCR, não informaram se teriam interesse em administrar a RJ-106. O estudo da Firjan "listou a viabilidade de licitação em 126 projetos por meio de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) no estado e municípios fluminenses, representando R$ 41,1 bilhões em investimentos privados. Desse total, mais de R$ 17,7 bilhões só no Leste Fluminense, com destaque para os setores potenciais de educação, gestão de trânsito, iluminação pública, logística, resíduos sólidos, rodovias, saneamento básico e saúde". O que levou a montagem do relatório seria a dificuldade financeira do Governo do Estado para realizar grandes investimentos. Ainda de acordo com o órgão, seria a "forma mais rápida para reaquecer a economia estadual, gerar empregos e aumentar a arrecadação, conforme estabelece o Mapa do Desenvolvimento do Rio de Janeiro 2016-2025. Do total de 126 projetos, 33 são de competência do estado, com potencial de R$ 22,4 bilhões. Já os outros 93 projetos são de competência municipal, com potencial de R$ 18,7 bilhões. Nos municípios, alguns projetos ainda podem gerar ganhos com outorgas – pagamentos pela exploração de determinados serviços". Em várias matérias ao londo deste ano, A TRIBUNA mostrou o estado precário dos 30 quilômetros de rodovia entre São Gonçalo e Maricá. Buracos, desníveis e mato são constantes, assim como passarelas sem conservação. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) também foi procurado pela equipe de reportagem para comentar o caso, mas não o fez até o fechamento dessa edição.

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