Wellington Serrano
Os números de consumidores que saldaram seus débitos com os lojistas no Rio de Janeiro e recuperaram o crédito aumentaram no primeiro trimestre. Dados do Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) revelam que mais de 213 mil consumidores regularizaram suas dívidas, representando mais 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado e que mais de 211 mil foram incluídos no cadastro do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), no trimestre.
O estudo mostra também que as consultas (índice que indica o movimento do comércio) ao SCPC ultrapassaram a marca de 2,250 milhões, menos 5,9% em relação ao mesmo período de 2017. De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, o estudo traz uma boa e uma má notícia: A positiva é o número de consumidores que saldaram seus débitos com os lojistas. O ponto negativo é o número de consultas, que registrou um recuo de 5,9%, o que revela que as pessoas demonstraram menos disposição para as compras no primeiro trimestre.
O vice-presidente da CDL-Niterói, Luis Vieira, comemorou e explicou que a perspectiva de aumento nas vendas, além da volta do poder de compra, se dá pela amplitude do Dia das Mães. É uma característica diferente de outros eventos, essas vendas reúnem todos os segmentos de presentes, para uma pessoa. Por isso a grande demanda e por isso a expectativa maior e esperança de recuperação de metas de faturamento, explicou.
Para a administradora Kelly Ribeiro, de 32 anos, é preciso muito determinação para não entrar no vermelho e voltar a comprar. Ela recomenda que a primeira coisa a fazer é não gastar mais do que recebe. Faço minha tabela financeira de crédito e débito e procuro controlar os gastos, orientou.
Cheque
Com relação ao uso do cheque, mais de oito mil foram devolvidos no comércio do Rio de Janeiro no primeiro trimestre, mais 0,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o LigCheque do CDLRio. Foram feitas 328 mil consultas para pagamentos em cheque, menos 6,9% em relação ao mesmo período de 2017, o que indica que menos pessoas estão utilizando o cheque para as compras.